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Writer's pictureMariana Del Bosco

SOJA

A soja é uma leguminosa (grão que nasce em vagem). Rica em proteínas, ferro, potássio, zinco e fibras. A partir da moagem do grão, obtém-se a farinha de soja e a partir desta, obtém-se a proteína concentrada de soja que pode ser utilizada na elaboração de alimentos. A proteína texturizada de soja, que pode ser encontrada em pedaços ou granulada, é obtida a partir da farinha ou da proteína de soja. Ela pode ser utilizada em preparações como hambúrguer e almôndegas de soja, com macarrão, tortas ou panquecas (imitando a carne moída), etc.

Sojas saborizadas (sabor carne, bacon, calabresa, alho, etc.) podem ter adição de óleo, caldo, temperos, sódio, etc., por isso seu consumo deve ser moderado.

Diferentemente da proteína animal que contém todos os aminoácidos essenciais (que nosso corpo não consegue produzir e devem ser obtidos através da alimentação), a proteína vegetal não contém todos os aminoácidos essenciais. Por outro lado, quando associamos os cereais (trigo, arroz, milho) às leguminosas (feijão, lentilha, soja, etc.), formamos uma proteína completa, já que as leguminosas contêm o aminoácido que falta nos cereais e vice-versa.

A soja pode complementar o consumo de proteínas e ferro do vegetariano ou do vegano. Porém, como mencionado anteriormente, deve ser associada a outros alimentos para formar uma proteína “mais completa”. Já a absorção de ferro é menor do que a da carne vermelha. Pingar limão, tomar limonada ou consumir alguma fruta fonte de vitamina C (limão, laranja, goiaba, morango, abacaxi) na mesma refeição em que se consomem alimentos vegetais fontes de ferro, faz com que a absorção seja aumentada.

Quem está em processo de perda de peso também pode incluir a soja no dia a dia, já que as proteínas em geral (tanto animais como vegetais) trazem maior sensação de saciedade e o organismo precisa de mais energia para metabolizá-las em relação aos outros nutrientes. Além disso, a soja é fonte de fibras que aumentam a saciedade.

Um componente da soja – a isoflavona (fitoestrógeno) – é estudado há bastante tempo para melhora dos sintomas da menopausa, mas os resultados ainda são conflitantes.

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